quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Vou, Pra onde?

E eu achava que sabia o suficiente...
Incrível como não há nada mais alucinante e louco que viver.
Digo viver mesmo, conhecer o certo e o errado,
ou saber que são as consequências.
Alguns anos atrás implorava pra poder comprar um boneco novo,
hoje me vejo voltando da loja de conveniências com
uma carteira de cigarro no bolso.
Chorava por uma queda ralando o joelho no futebol da rua,
me vejo no espelho agora com marcas de arranhões nas costas,
causadas na noite anterior, do prazer de uma mulher,
namorada de um conhecido meu, a qual nem lembro o nome.
Como uma espécie de "Marvim", no 'auge' dos meus 19 anos
eu sinto o peso de um mundo distorcido em minhas costas.
E por que essa melancolia agora?
Era o que eu sonhava, ou pelo menos imaginava ao ver
aqueles filmes na tv, algo meio rock n' roll all night
and party every day, só que não parece mais tão
divertido quando perde a graça em seus clichês e
sonhos fabricados, onde quase nunca dá nada errado.
Me entorpeço, pra no dia seguinte só restar a dor de
cabeça e os olhos vermelhos.
Transar com pedaços de ilusões que nem sei como denominar,
e no dia seguinte a mesma lembrança da ex namorada que
deixei a muito tempo.
Qual um Cristo tenho me permitido os martírios, à espera
de uma ressurreição no terceiro dia, ou daqui à três anos.
Só preciso achar o caminho de volta, pois a estrada não
é mais segura, e talvez no fim das contas eu descubra,
que sou apenas eu, perseguindo à mim mesmo.

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