sábado, 15 de janeiro de 2011

Eu perdido...

Que coisa aterrorizante é o homem...
Uma massa de medidores, discos e registros,
e só sabemos ler alguns deles.
E, mesmo assim, talvez não corretamente.
Frases soltas, palavras não ditas...
Perdidos em um vazio dentro de sí.
Medo de ser ele mesmo, o que irão pensar?
Não é preciso carnaval para colocar suas máscaras,
e somos forçados a usa-las, pressionados.
Não é onde quer ir, mas onde se tem que ir.
Um imperativo subversivo, escondido e bem claro.
O dever acima da vontade, nos permitimos isso.
Frios e pálidos, esse não sou eu, sou quem você quer,
quem você acha que sou, esse não sou eu.

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