terça-feira, 12 de julho de 2011

Quebra-Cabeças.

A volta, sempre uma sensação de "bem-vindo" novamente,
ou a ansiosidade de estarem à sua espera, para abraçar forte e dizer que
estava com saudades, ou simplesmente sentiu sua falta.
Ir à um lugar que você odeia e tentar convencer a todos, inclusive você mesmo,
que tudo o que dizem ser bobagem e mentira é a sua maior verdade, deve ser
uma grande prova de amor próprio.
Com esperança na cabeça e o coração na mão, acreditar que depois de várias
derrotas surge algo novo, um novo passo, pois aquilo que não nos mata
deveria nos fortalecer. Por vezes me vejo cansado de tentar e sempre obter os
mesmo resultados, como se não importasse o esforço. Mudar o mundo não
é impossível, mas também não parece possível, esses dilemas rondam a cabeça
de quem quer algo de bom no meio desse caos. Já dizia Carlos Drumound de Andrade:
"O maior sentimento do mundo", ele seria capaz de mudá-lo ou destruí-lo de vez, mas
não é o amor, e sim a necessidade.
O precisar demais de algo acaba por nos trazer um sofrimento imediato, nisso a gramática
me prova, pois quem precisa, precisa de algo ou de alguém.
A busca por uma peça que se encaixe nos traz frustações, que poderiam ser evitadas,
se a peça se entregasse por vontade própria, mas sem esforço não haveria tamanha
satisfação na conquista.
Mas a volta, após uma batalha que não há vencedor, me trouxe esses pensamentos como
um consolo, uma esperança para uma nova tentativa, e uma triseza por nada realmente ter
mudado. Chega de lamentar, sempre haverá um novo pôr-do-sol no dia seguinte.

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