sexta-feira, 11 de maio de 2012

Belém-Pará-Brasil.

Deixando de lado um pouco os abstratos, resolvi falar um pouco da (in)solides social, política e econômica.
Observando como se encontra a evolução nesses aspectos no Brasil, influenciando na nossa região.  

  • Li hoje que a Abras (associação brasileira de supermercados) em acordo com o ministério público federal, irão estabelecer programas de incentivo a não comprar carne de fornecedores que desmatam. Bem, regularizar a pecuária na Amazônia realmente é necessário e urgente.                 Não só urgente como atrasado. A devastação de hectares florestais chega a 62.2% dos quase      720 mil km² que foram ocupados por pastagens, isso em um estudo do governo considerando os 9 estados da Amazônia Legal feito até 2008, o que é um número exorbitante perto dos 5% utilizados pela agricultura. Falta de investimentos em tecnologia rural junto com a precária e corrupta fiscalização se tornam um campo realmente fértil para a proliferação de latifundiários insanos   visando lucro imediato a qualquer custo. Nem vou perder meu tempo pesquisando a evidente  relação entre os deputados que elaboraram aquele código florestal sem precedentes na história  e esse descaso com a ideia de desenvolvimento sustentável, que se não vetado pela presidente...    Mas já um grande passo adiante esse acordo entre a Abras e o ministério público.
  • Por aqui começamos as ações com uma lei que obriga comerciantes a usar sacolas plásticas oxibiodegradáveis. O processo é bem gradativo, a redução será de 50% até 2017 tendo em vista sairá bem mais caro para os comerciantes comprar as novas sacolas plásticas.
  • Lembrando que esse ano teremos Rio+20, que nada mais é do que sobre economia sustentável e     a "economia verde". Economia que será debatida na Cúpula dos Povos, que discorda aos       modelos de produção ainda utilizados bem como suas consequências negativas no meio social.     Mas entre esses dois eventos que estão sendo bem divulgados, o que me chamou mais atenção      foi outro evento criado paralelamente denominado Xingu+23. Desenvolvido pelo movimento Xingu Vivo, que trata ainda mais do modelo de desenvolvimento na Amazônia, o que remete as obras em andamento de Belo Monte. Que além de debates também promoverá ações de rua em Altamira, visando levar para o Rio a disparidade entre a energia produzida em Belo Monte para indústrias e para a população, e as estatísticas que mostram o aumento no índice de violência na região devido a forte migração feita para a área do canteiro de obras da hidrelétrica. Esses índices incluem o  aumento desde crimes sexuais à latrocínio, que teve um pavoroso aumentou de 500%!
  • Em contra-partida, o governo do Pará tem fortalecido a relação comercial técnico-científica com a Malásia para o desenvolvimento da indústria de palma (que pode manufaturar vários produtos,   como o óleo), que também quer junto ao Pará o crescimento da indústria da borracha em ambos    os países.
  • Enquanto isso acabamos de sair de uma greve de ônibus, que como consequência assegura  melhorias para os trabalhadores do transporte público e encarece o preço da passagem, que agora está fazendo um ano desde o ultimo ajuste.
  • O feijão vendido nos nossos supermercados alcançou a incrível marca de 65,25% em um ano, passando de R$ 2,54 para 5,85... se continuar assim, daqui a pouco feijão será só no almoço de domingo.
  • Bom... nem preciso lembrar que esse ano ainda teremos eleições né, para o nosso Estado votar é obrigatório e conhecimento é opcional, portanto não se deixe levar por meia-dúzia de frases políticas manjadas.

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