segunda-feira, 16 de maio de 2011

Raise, Raise.

É mais difícil do que parece.
Viver por sí própio, mas vivemos ou deixamos de viver
em função dos outros.
Quer saber, isso não é justo.
Ou miramos na lua, ou morremos a dois quilômetros de casa.
Qual a graça de evitar tudo, ou causar tudo?
Parei de achar a vida como uma droga de jogo de xadrez.
A nossa capacidade de colocar dificuldade em tudo é que faz isso.
Como caminhando em um campo minado, cada passo pode ser fatal.
Qual a graça de ficar vegetando por medo de correr?
Fiéis a nossa causa, passivos ou ativos.
Nos perdemos em coisas simples, perdemos a beleza por não saber vê-la.
Não quer ler o livro, só quer saber o que críticos falam sobre ele.
Valorizamos quem nos fala, quando deveríamos valorizar quem nos prova.
De maneira agradável ou não, cada um demonstra de forma diferente.
Morrer, pior é deixar de viver, seria melhor estar morto á não se permitir viver.
É pela suas pegadas no chão, suas marcas que os outros irão reconhecer.
Então seja apenas você mesmo, para que saibam que aqui você esteve.
É mais fácil mudarmos a nós mesmo, que querer mudar outra pessoa.
Combater alguém é perca de tempo, nada feito com raiva sai bem.
Esperar menos, não significa descrer, antes se surpreender do que se decepcionar.
Aprendi que se eu caio, é pro meu bem, eu não estava tão seguro quanto achava.
E que se me derrubam, é porque eu preciso aprender a me levantar sozinho.

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