quarta-feira, 25 de maio de 2011

A vida como ela (não) é.

Carrego o fardo de ser um imoral-subversivo-antisocial.
Mas quer saber, a sociedade... ah que se foda a sociedade.
Sempre que queremos nos safar de olhar nossos próprios podres generalizamos.
Muitos dizem: "ah mas nem todos são assim". Talvez tenham razão, talvez...
Costumo generalizar coisas das quais nunca vi o contrário, o que deve ser um erro.
Tenho a vocação de um político bem sucedido, fazer de toda solução um novo problema.
Assim sempre volto à tona, tentando salvar a mim mesmo, sendo meu herói.
A graça disso está no simples fato de nada ser sempre da mesma forma.
Seja mudando de opinião, hábitos, ou até mesmo um corte de cabelo.
Mas sigo minha linha, sempre sou eu comigo mesmo no fim das contas.
Alguém que não deseja viver muito se isso significar deixar de lado as coisas
pelas quais eu gosto de estar vivo, que faz valer a pena estar vivo.
Faço parte da oposição, me oponho a quem quer que esteja à minha frente.
Não sou adepto de ideais, a não ser o meu próprio, que conheço e confio.
Isso talvez seja egoísta, mas quem se importa?
Até jesus se aparecer hoje em dia, quem iria acreditar sem provas?
Sim, por muitas vezes acho um saco ser eu mesmo.
Assim sem graça, descrente de tudo e sem muita fé.
Talvez se eu fosse bonito e andasse na moda as coisas fossem mais alegres.
Mas eu me divirto, até mais do que deveria, mas não há dever para mim.
Minhas regras eu mesmo faço, com base nas minha própias experiências, e
quer saber? acho que assim é mais eficaz que obdecer à regras impostas.
Sem tanta organização, sem muitos planejamentos, e qual o sentido de
passar tanto tempo elaborando algo, se sabemos que nada acontece
da maneira como gostaríamos? improviso por questão de sobrevivência.
Um sábio disse uma vez: "Se você quiser fazer Deus rir, conte a Ele os seus planos."¹
Senso de humor, ou você tem, ou você morre antes de morrer.


¹Allan Stewart Konigsberg (Woody Allen)

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