quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Fevereiro em casa

Poucas vezes me dei conta dessa existência, mesmo que antiga me parece algo novo.
Ter essa consciência foi meu primeiro nível de conhecimento explícito.
Uma verdade sem refutação, um raciocínio sem dúvida.
Sinto desejo de algo que não me falta, uma condição imposta por vontade própria.
Não amo por admiração pois estaria exposto a decepção, mesmo assim admiro,
mesmo assim amo.
Percebo o outro mais próximo de mim do que eu mesmo, na realidade,
confio que seja como acredito que é.
Esse outro não vem de maneira aleatória bem como a felicidade de encontrá-lo,
costuma-se esquecer que depende em grande parte do nosso esforço manter o
bem-estar.
O outro, o herói, o espelho, o exemplo... Nenhum substantivo poderia traduzi-lo
melhor do que chama-lo de meu pai.
Nos tomamos de um gole só. Mais do que conviver, tragamos um ao outro.

Um comentário:

  1. megaBOm....caraaaaca!
    mil ideias subtendidas ^^
    gosto disso, a ideia ta rica demais...
    (:

    bjs

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