quinta-feira, 14 de abril de 2011

Mão na cabeça...

Vejo o meu reflexo no fundo de mais um copo.
Novamente um blues tocando pra acompanhar um babaca sentimental.
Só mais uma nova versão de uma velha histótia.
Cantando o que ninguém quer ouvir, ou já está de saco cheio.
Esse semblante de derrota já fica clichê, idiota demais.
Mão na cabeça, como se estivesse com medo de ser flagrado.
Por que continuar assim se nada resta quando acaba?
Vou saciar teu ego com minhas loucuras, isso que te faz sentir melhor.
Repulsa do espelho, que não me mostra nada novo.
Pegue suas mágoas e dê o fora, é um peso desnecessário.
Ninguém paga pra ouvir lamentações fúteis e egocêntricas.
Me deixe com meus pecados que não quero confessar.
Que mil raios partam, qualquer sentido vago de razão.
Sua inocência que não me agrada, seu lixo extraordinário.
Não quero mais um refrão de bolero, já fui sincero como não se pode ser.

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