sábado, 9 de abril de 2011

Tic-Tac...

O tempo e suas previsões, máximas e mínimas, pancadas de chuva ou céu claro dependendo da região...
Expectativas e frustações, aprendizados e seus erros insistentes, horas certas e erradas, sua pressa e seu atraso....
O que escapa e o que está ao nosso controlhe?
O tempo e sua inerência ao ser humano, somos capazes de reconhecer e organizar a ocorrência dos eventos percebidos pelos nossos sentidos?
Em verdade vos digo caríssimos irmãos e irmãs, nossos sentidos estão aguçados na arte de nos enganar com percepções quase sempre distorcidas da realidade.
Fato é que não sabendo definí-lo, tomamos por aceitar através de um louco-gênio a sua relatividade, e daí interpretarmos o mesmo da maneira que nos convêm, mas obedecendo suas regras sobrepostas.
Olhando números e nos iludindo ter seu controlhe, ou olhando para o céu fingindo perceber sua mudança, tenhamos consciência de que é ele que nos domina, afinal estamos a séculos sendo bons samaritanos subordinados.
Se a vida é o dever que trouxemos para fazer em casa, o tempo seria aquele professor particular chato que fica em cima de nós a todo momento, não nos deixando descansar enquanto a tarefa ainda não está acabada.

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