terça-feira, 26 de abril de 2011

Encontros e Desencontros

Então é isso, as coisas quase sempre ou nunca saem como queremos.
Destino, se é que você acredita, simplesmente nãos está em nossas mãos.
Mas isso não é algo mal assim, afinal sem controlhe é mais natural e real.
Algumas ligações de celular marcam encontros e desencontros.
Mas o mais foda não são as vozes, ouvir é bom para acalmar, mas nada
comparado aquele olhar, esse olhar que faz a gente sentir saudade.
Como se fosse um portal para um buraco negro chamado alma.
Cheio de caos, mistérios e outras dimensões difíceis de acreditar.
A conversa sempre ótima, mas o encontro as vezes nos deixa sem palavras.
Tudo nesse instante se traduz em um abraço, um pequeno espaço, o máximo
que dois corpos podem ter da ilusão de ocuparem o mesmo espaço.
A fina linha entre o sonho e a realidade, sempre tende a prevalecer a realidade.
Acontecer no tempo certo, levar as coisas boas para se afirmar e as coisas más
para se preservar, conservar o medo sem se esvair da alegria.
Levando tudo de forma leve, sem o pesar do "apesar" de tempos atrás.
Só sorrir de volta, por não existir outra forma mais sincera de expressar esses
momentos bons, que melhor que não sejam todos os dias, sejam sempre únicos.
Talvez seja só mais um livro na sua cabeceira, mas não creio que uma leitura
obrigatória, afinal aqueles dias não foram ócios do seu ofício.
Ela não usa máscara, só aquele batom vermelho, aquele batom vermelho...
Que dividia meu desejo entre seus lábios num abraço ou puxando seu cabelo.
Quando descobri que desejo e admiração se completam, é foda...
Ainda ouvi uma proposta de um par perfeito, sentado na calçada, uma história
que no fim eles não acabavam juntos, em frente ao colégio.
Mas em mim, em algum lugar ainda está a marca daquele batom vermelho.

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